sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dinheiro e felicidade


“O dinheiro não traz felicidade.” Este é um ditado que ouvimos constantemente nos nossos dias; portanto, ele é contraditório ao modo de vida capitalista vigente na maioria do globo. Ai vêm os praticantes do humor negro e perguntam: “certo, e  a pobreza, traz felicidade?” Sei lá, apenas acho que tem muita gente infeliz porque não consegue juntar uma boa quantia de grana. Apenas acho... É comum as pessoas relacionarem, frequentemente, felicidade com a quantia de dinheiro que possuem, e isto se torna compreensível, tendo em vista o atual e violento consumismo presente na maioria das nações. Por isso, para muitos, quanto mais dinheiro conseguir, mais felicidade se conseguirá também. Isto leva as pessoas a procurarem uma estabilidade financeira, que virá, consequentemente, com um emprego estável; para conseguir este emprego estável, as pessoas têm de estar preparadas para ingressar nos mesmos, ou até mesmo preparadas para conseguirem os empregos (que é o caso dos concursos públicos). A busca pela felicidade (dinheiro) está movendo o mundo. Este virou uma competição e, muitas vezes, para os mais "fracos", a afirmação de que “dinheiro não traz felicidade” soa como um consolo.

Mas ainda há muitos que acreditam que a felicidade não depende da situação financeira, e que cada um busca aquilo que acha que vai lhe fazer feliz. Se a felicidade, para estes, significar viver feliz com o que tem (ter pouca grana), então dinheiro não importará para a conquista da felicidade.

O dinheiro não traz felicidade... O ditado pode aplicar-se perfeitamente na prática no caso de um sujeito rico (de grana) ser muito infeliz e procurar a tal da felicidade na prateleira de um mercado: não encontrará felicidade à quilo.

O dinheiro não traz felicidade... Agora imaginemos um sujeito pobre de grana, que vive “matando cachorro a grito”, e mesmo assim sente-se muito infeliz (kkkkkk). No caso de este sujeito achar que com mais dinheiro ele será mais feliz, então podemos dizer que este é infeliz em dobro.

A felicidade é algo que buscamos e sonhamos materializá-la. Para muitos, a materialização se dá na conquista de muito dinheiro, para outros, a felicidade é encontrada em coisas bem mais simples e que nada têm a ver com grana. No fim, o que importará é a busca constante pela conquista dos nossos objetivos.

E pra você, o que é a felicidade? Como você procura ser feliz hoje? E no futuro? Lembre-se: depender de planos de saúde e transporte públicos podem não ser o motivo de sua felicidade futuramente, muito pelo contrário. 

Por Marcos Evaldt

sábado, 12 de outubro de 2013

Grenais de Maquiné

Sábado, 28 de Setembro de 2013.


Em pé (esq. p/ dir.): Anderson, Micael, Mateus e Tamar
Agachados (esq. p/ dir.): Marcelo, Laone e Eu.

Estes foram um dos meus companheiros de time dos grenais do "Olimpião" (carinhoso nome dado ao ginásio de esportes da cidade). Reunimos a gurizada de Maquiné que joga uma bolinha (que atualmente não são muitos, devido ao conforto da cadeira em frente ao computador) e pomos os gremistas de um lado e os colorados de outro: está feito o duelo! Geralmente os gremistas ganham. Neste duelo, por exemplo, o jogo foi dificílimo: muitos gols, e a vitória gremista se deu por uma diferença de 2 gols apenas. O importante, o lado positivo da vitória, é que foi facilmente percebida a união da equipe, o empenho mostrado em prol da vitória. O professor fez um bom trabalho e o mais importante alcançamos: os 3 pontos, que serão importantíssimos lá no final do ano (kkkkkkk). Os duelos não são todos os sábados; para que eles aconteçam, algumas coisas têm que dar certo: gurizada não sair em peso para festas, ninguém estar em velórios, não faltar goleiro nato para algum dos times, e mais algumas coisas que prejudicam o futebol varzeano. 
No mais, perdendo ou ganhando, o que vale é a parceria, a amizade, e é claro, uma boa gelada com os amigos depois dos jogos. 

Por Marcos Evaldt


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Amargura gremista

GRÊMIO 1 X 2 CRICIÚMA.

A torcida está amarga... Está angustiada. Está com raiva. Está com inveja de torcedores de outros clubes que comemoram um título. A torcida já não sabe mais a quem recorrer. As pessoas que ela acreditava que poderiam ser a salvação estão pondo, ano após ano, tudo a perder. Perdemos a avalanche, os trapos, os cânticos.

A torcida está amarga... Uma vez estávamos a 2 jogos de conquistar a América. Iríamos sair da fila. Mas ai nossos jogadores foram tomados por um esquecimento futebolístico que pôs em prantos os que clamavam pela saída da fila. Uma vez estávamos a 11 pontos na frente do segundo colocado.  Iríamos erguer o caneco que simbolizaria o Tri. Faltavam poucos jogos. Os adolescentes que NUNCA tinham visto o Grêmio ganhar nada, enfim sentiriam na pele o prazer de uma conquista. Mas não sentiram. Não sentiram merda nenhuma. O provável vice-campeão foi CAMPEÃO. E naquele ano ficamos apenas com uma VAGA, nossa tão querida e presente VAGA anual.

A torcida está amarga... Não se vê mais ela cantar aquelas músicas que empurraram elencos miseráveis a prestigiadas finais de campeonatos. Uma vez um dentuço famoso estava para voltar ao Grêmio. Caixas de som foram instaladas para o EVENTO, que abrangeria como objeto a volta do melhor do mundo, que foi criado aqui em Porto Alegre, no nosso quintal de casa. É, mas a sina se fez aumentar e, num golpe certeiro fez desencadear mais um motivo para a amargura: TRAIÇÃO. Até hoje não se aceita a desculpa capitalista de que o dentucinho procurava um “pé de meia” mais considerável e relevante.

A torcida está amarga... Não sabe quem idolatrar. Não sabe quem apoiar. Sente-se como uma mulher ingênua que foi traída por vários maridos sem-vergonhas e agora está “calejada” de tanto apanhar na vida. Tudo é visto com muita desconfiança, mesmo aquilo que obviamente é algo maravilhoso para o clube: uma Arena que está entre as mais lindas e modernas do mundo não basta para a torcida prestigiá-la com orgulho.  Mas é fácil de entender o sentimento da torcida: na nova casa perdemos para times rebaixáveis, inclusive, no gauchão, que não passa de um deboche a quem curte um bom futebol.

A torcida está amarga... Não sabe mais o que pensar, o que falar. Resta, para a torcida, muitas vezes, idolatrar um cara apenas porque este possui idade avançada, mas mesmo assim possui também uma barriga de tanquinho. É o cúmulo. Aliás, o que é o cúmulo na atual realidade gremista?

Foram tantas cagadas nesta última década que ninguém entende mais nada. Ninguém mais sabe de nada. Ou alguém sabe? Se alguém souber de algo, encomende o troféu da Copa do Brasil. 

Por Marcos Evaldt

Um pouco grosseiro

O presidente Jair Bolsonaro está meio descontrolado. Dizem que ele sempre foi, mas não possuo muitas provas. Ao dar a sua costumeira entr...